quinta-feira, 20 de setembro de 2007

BEM VINDOS AO OLCA

Aqui vocês terão acesso a histórias de terror, suspense,
serial killers,
notícias do mundo obscuro e entenderão
melhor o que é o
OUTRO LADO DA COISA ASSUSTADORA.
















BLOODY MARY
































O termo "SADISMO" foi dado na época em que Marquês de Sade publicava seus romances sexuais abarrotados de uma violência que era desconhecida naquele tempo.

Donatien Alphonse François de Sade, mais conhecido como Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740; Saint-Maurice
, 2 de dezembro de 1814) foi um aristocrata
francês e escritor marcado pela pornografia violenta e pelo desprezo dos valores religiosos e morais. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava em um hospicio, encarcerado por causa de seus escritos e de seu comportamento. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido tanto pela monarquia (Ancien Régime) como pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão.

Sade foi escritor e dramaturgo, foi também filósofo de idéias originais, baseadas no materialismo do século das luzes e dos enciclopedistas. Era adepto do ateísmo e obcecado por fazer apologia do crime e afrontas à religião dominante. Em seu romance 'Os 120 Dias de Sodoma', por exemplo, nobres devassos abusam de crianças raptadas encerrados num castelo de luxo, num clima de crescente violência, com coprofagia, mutilações e assassinatos - verdadeiro mergulho nos infernos, sem nenhuma concessão ao bom-gosto. Esse romance foi produzido durante sua prisao, manuscrito em letras miúdas num rolo feito de papéis colados, e teve sugestões dadas pela mulher do marquês, Renné, que passou parte da vida defendendo o marido nos tribunais e só se separou dele quando o marquês foi libertado da cadeia, num breve intervalo de vida livre pós-Revolução Francesa.

Além de patrono do surrealismo, Sade é considerado um dos pioneiros da revolução sexual, com suas idéias libertárias e permissivas, e um dos primeiros a ter uma visão moderna da homossexualidade, pois defende a existência de diferentes orientações sexuais para a humanidade. Em 'Os 120 Dias de Sodoma', chega a satirizar o predomínio do pensamento heterossexual e a milenar condenação à morte de comportamentos considerados desviantes: no romance, ele inverte a situação e dessa vez humilha a heterossexualidade, que é punida com a morte pelas regras libertinas do castelo em que se realizam as excrementosas, sangrentas e incestuosas orgias, regadas a homossexualidade e sodomia. A obra de Sade, constantemente proibida, serviu de base para a 'Psychopathia sexualis' de Kraft-Ebing, que classificou as parafilias e incluiu nelas o sadismo, conceito que também seria muito importante para Freud e seus seguidores, como Melanie Klein, em cuja obra o termo sadismo costuma ser exaustivamente repetido. Hoje considerado um clássico maldito, pois passou quase trinta anos preso mais por suas idéias e por seu comportamento sexual do que por seus crimes, Sade só começou a ser valorizado pelos surrealistas, no começo do século 20.

"A minha maneira de pensar, você diz, não pode ser aprovada. E que me importa? Bem idiota é aquele que adota uma maneira de pensar para os outros! Não foi a minha maneira de pensar que provocou a minha desgraça. Foi a maneira de pensar dos outros."


MARQUÊS DE SADE






OBRAS DE SADE


Contos Proibidos do Marquês de Sade
Justine
Juliette de Sade
Zoloe e suas Amantes
O Estratagema do Amor
Os Crimes do Amor
A Filosofia na Alcova
Contos Libertinos
Diálogo entre um Padre e um Moribundo
Os 120 dias de Sodoma
A Crueldade Fraternal


FILMES SOBRE SADE E TEORIA DE SUAS OBRAS

Marat/Sade, de Peter Weiss(1966), peça que deu origem a filme.
Justine e Juliette (
1968)
Filosofia na Alcova (
1969)
De Sade (
1969)
Saló ou 120 Dias de Sodoma do diretor
Pier Paolo Pasolini (1975).
Paixão cruel (
1977)
Marquis (
1989)
Princesa negra (
1996)
Sade (
1999)
Contos Proibidos do Marquês de Sade conhecida também como
Quills do diretor Philip Kaufman (2000).



Essas perversões ou disturbios sexuais também classificam além de prazer, a morte.
Como pode acontecer de alguém no ato sexual matar o parceiro, ou torturar simplesmente por puro prazer.

Um exemplo de serial killer nessa categoria é Jeff Dahmer, o canibal de Milwaukee























JEFFREY DAHMER

Um açougueiro. Um animal. Um monstro. Jeffrey Lionel Dahmer foi crucificado quando as autoridades descobriram que ele havia assassinado, desmembrado e até consumiu partes dos corpos de 17 jovens rapazes em Milwaukee, no estado de Wisconsin. Jeffrey Dahmer, chamado de Jeff pelos amigos, o rapaz amigável, que trabalhava em uma fábrica de chocolates, se interessava por esportes e havia se mudado há um ano e meio da casa de sua avó, acabou por revelar-se um dos mais cruéis psicopatas da história.

Este é um dos crimes mais monstruosos ocorridos nos últimos tempos, talvez o pior desde os atribuídos em 1936 a Albert Fish, autor da violação e morte de dezenas de crianças, ou em 1963, a Henry Lee Lucas, que reivindicou a autoria de mais de 300 assassínios, e que passou, desde então, ao topo das celebridades dos " serial killers", ou " psyco-killers ". Este caso passou-se em Milwaukee, no Estado de Wiscosin (USA). Na noite de 22 de Julho de 1994 uma patrulha da polícia que circulava nas ruas de Milwaukee foi abordada por um jovem negro semidesnudo e que parecia totalmente fora de si. O jovem chamava-se Sandy e estivera ali perto em casa de um homem que dissera chamar-se Dahmer. Tinham-se encontrado num bar de homossexuais e este ultimo convidou Sandy a ir a sua casa " beber um copo ". Lá chegado, desconfiou do ambiente do seu anfitrião, onde tudo cheirava horrivelmente mal, e as atitudes de Dahmer começaram-se a tornar-se suspeitas sobretudo quando este lhe colocou algemas nos pulsos. Embora entontecido pela cerveja com sabor estranho que antes já tinha bebido, com todas as forças que lhe restavam, conseguiu fugir daquela casa. A patrulha de policia colocou o jovem numa ambulância e foram eles próprios a casa de Jeff Dahmer. Lá chegados também foram surpreendidos pelo mesmo cheiro nauseabundo que Sandy tinha referido. Mas Dahmer, apesar do adiantado da hora, não levantou qualquer dificuldade à visita da policia. Sereno e tranquilo, limitou-se a acompanhar os visitantes explicando-lhes que a casa cheirava mal porque o congelador se avariara e ele ainda não tinha mandado reparar. Na cozinha, porém, havia supresas. Nódoas gordurosas e escuras por todo o soalho. No frigorífico, três crânios humanos envolvidos em celofane fitavam os policias, como que desafiando-os no seu horror. Por toda a parte, em frascos de formol, restos de cadáveres retalhados, uma serra eléctrica que servia para os esquartejamentos e uma gaveta onde se amontoavam imagens dos corpos retalhados. Placidamente, como se estivesse a mostrar um armazém doméstico e não uma terrível câmara de horrores, Jeff Dahmer ia repetindo aos policias estarrecidos: - Há momentos em que é preciso ser-se de todo em todo honesto. Este é um deles... Levaram-no preso como quem leva uma fera, embora Dahmer não opusesse a menor resistência. Horas depois, uma brigada de técnicos, munida de garradas de oxigénio e de fatos isoladores, passavam a pente fino o apartamento de Dahmer onde foram encontrados catorze cadáveres, ou restos de cadáveres. Jeffrey Dahmer, empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee. Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai. E ignorava-se que em casa da avó havia sido descoberto um monte de ossos, que Jeffrey, dissera, naturalmente, serem ossos de animais. Ninguém estranhara pois em criança, Jeffrey tinha o gosto doentio de dessoar animais (algo perfeitamente compatível com a personalidade de psicopatas, que em geral tem pequenos animais como suas primeiras "vítimas"). Mas o pior não foi isso, tempos antes de ser descoberto, uma vizinha chamou a polícia por desconfiar de uma confusão que ocorria na casa de Jeff, ao chegarem os policiais encontraram um jovem asiático, chorando completamente nu, sentado nas escadas em frente a casa. Ele não dominava o inglês, então, o sempre educado Jeff, saiu de casa e convenceu os policiais que tudo não passava de uma briga entre dois namorados homossexuais. Satisfeitos com essa versão, os policiais nem pediram para entrar na casa, e ainda foram aconselhar a vizinha a tomar conta de sua vida..

Dahmer sentia prazer em desmenbrar suas vitimas, tirava fotos em cada fase de decomposição de seus corpos e masturbava-se diante deles. Ele também fazia experiencias nos cérebro dos cadáveres e de suas vítimas ainda com vida, na tentativa de criar um "zumbi" que o serviria sexualmente, sempre que ele quisesse.

Jeffrey não suportava a solidão. Quando jovem até tentou levar outra vida, depois da acusação de ter molestado um menor de idade, entrou para o exército, mas logo saiu, pois vivia bêbado. Via que suas relações não duravam muito tempo, então trazia rapazes para sua casa e os matava. Pessoas mortas, sabe-se que não podem fugir, nem rejeitar alguém.

"Era uma maneira que eu encontrei de não ficar sozinho, matando eu tinha o poder total sobre alguém, então isso começou a tomar conta de mim e eu fazia e fazia de novo".

Diz Dahmer em uma de suas entrevistas na prisão.

Além de tudo, Dahmer pensava em construir um templo no porão de sua casa, com cranios humanos, que ele dizia lhe dar poder.

Jeffrey Dahmer matou pelo menos 17 rapazes, a maioria deles, eram negros, não se sabe se ele tinha algum tipo de racismo, ou se sentia atraído por eles.

No dia 28/11/94, Jeff foi morto por outro colega de cela, que parece por ironia de alguém, era negro e dizia ser filho de Deus e que o mesmo, mandara cometer tal ato. Dahmer morreu com um cabo de esfregão enfiado no olho.

"Eu fiz da minha fantasia de vida mais poderosa que a vida real"

Jeffrey Lionel Dahmer
1960 - 1994



FILMES SOBRE DAHMER E SUA VIDA

Jeffrey Dahmer - O canibal de Milwaukee

Dahmer - Mente Assassina

Sorry Dad, Raising Dahmer(ainda nao lançados no Brasil).


Isso mostra que pessoas sadicas podem cometer tais crimes como os de Dahmer, por simples prazer, ou por doenças psicológicas que transbordam uma sensação agradável ao sujeito.
Porém, desde quando é que podemos controlar a mente e o prazer?
Não se sabe. E este é o outro lado da coisa. Antes de julgar, deveriamos conhecer mais afinal,
poderia ser você... poderia ser eu, poderia ser qualquer um.

BLOODY MARY